sábado, 30 de outubro de 2010

As Hortas da Cidade

O CESIS, no âmbito do Projecto Espiral, em curso nos bairros da Flamenga e dos Lóios, concebeu esta pequena brochura com o objectivo de valorizar os recursos humanos existentes na freguesia mais concretamente, as pessoas que investiram do seu tempo e energias no cultivo do Vale de Chelas, revelando, assim, a sua veia empreendedora.

O contacto que tivemos com estas pessoas e o relacionamento que com elas estabelecemos, na sequência do trabalho preparatório que realizámos para que fosse possível a organização das duas sessões de esclarecimento sobre a intervenção da Câmara Municipal de Lisboa, no Vale de Chelas, foi fundamental para a concretização do texto que agora publicamos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Criação do Parque Hortícola - Sessão de esclarecimento aos/ás horticultores/as


A Criação de um Parque Hortícola no Vale de Chelas levou a Câmara Municipal de Lisboa a organizar uma sessão de esclarecimento junto dos horticultores que já ocupam o espaço.

A sessão aconteceu no dia 21 de Julho de 2010 e o Projecto Espiral teve um papel bastante importante, contactando as pessoas e fazendo uma sensibilização prévia para a sua participação. A sessão contou com a presença
de 120 horticultores e aconteceu no Espaço Municipal do Bairro da Flamenga.

Elementos da CML revelaram aspectos do Projecto do Parque Hortícola, nomeadamente sobre o tamanho dos talhões que irá caber a cada família, e informaram sobre a primeira fase de intervenção que irá ter início em meados de Outubro, prolongando-se até Fevereiro de 2011.


Nesta primeira fase terão lugar a construção de passadiços; a divisão dos talhões; a canalização de água. Para que estas obras possam iniciar todas as pessoas devem fazer as suas colheitas e retirar os seus pertences.

  
Ficou agendada nova reunião para dia 16 de Setembro às 19h30, no mesmo local, com o objectivo de recolher junto dos participantes a organização dos talhões, de acordo com as vizinhanças pretendidas.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Competências Parentais: O que fazer nas férias com a/s criança/s: sugestões de Actividades Lúdico-Pedagógicas

No passado dia 15 de Julho de 2010, decorreu na Associação Tempo de Mudar (ATM) a formação “O que fazer nas férias com a/s criança/s: sugestões de Actividades Lúdico-Pedagógicas.” Esta acção foi promovida pelo CESIS através do Projecto Espiral e dinamizada pelas formadoras Ana Paula Silva e Isa Monteiro. A acção contou com a participação de 15 pessoas, das quais 9 têm os seus filhos/as no Equipamento de Infância da ATM e 6 são funcionárias (Educadoras e Auxiliares de Acção Educativa) da própria ATM.
Nesta sessão foram apresentadas / propostas algumas actividades e ideias que poderão ser concretizadas, em conjunto entre educadores e as crianças durante o período de férias, quer nas suas casas quer em actividades fora de portas.
Além da importante componente lúdica que está inerente às actividades propostas, foi também muito interessante constatar o carácter pedagógico e criativo que apela à poupança e à gestão dos nossos recursos através da reutilização e reciclagem de produtos que, aparentemente, não teriam qualquer utilidade.
O ambiente vivido durante a acção e o envolvimento entre formandas e formadoras permitiu constatar que esta foi uma sessão bastante dinâmica, interactiva e que parece ter contribuido para o enriquecimento e motivação das participantes.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Projecto Espiral e a divulgação do Orçamento Participativo no Bairro da Flamenga

No passado dia 31 de Maio de 2010, pelas 15h30, o Projecto Espiral, juntamente com as entidades que fazem parte do Grupo Comunitário do Bairro da Flamenga, divulgou, junto dos habitantes desse bairro a iniciativa do Orçamento Participativo (OP) da Câmara Municipal de Lisboa.

Foram afixados panfletos explicativos sobre o OP, em vários prédios do Bairro da Flamenga, e houve um contacto directo com habitantes que se encontravam na rua, no momento desta divulgação.

Esta presença na rua de um conjunto de profissionais fez com que as pessoas se aproximassem e levou-as à identificação de coisas menos boas que acontecem em algumas zonas do bairro: pouca limpeza dos espaços públicos; ausência de intervenção em áreas com infiltrações; degradação de entradas de prédios…. Foi evidenciado, também por habitantes, a insuficiência de equipamento infantil no bairro muito particularmente na área da Matriz H.

As pessoas foram bastante receptivas ao contacto do Projecto Espiral, e ao tema, e a identificação dos problemas anteriormente mencionados levou-as, também, a formular algumas propostas para serem apresentadas ao OP. A AMI e a Santa Casa da Misericórdia - Centro Social Comunitário do Bairro da Flamenga - foram duas entidades que deram um apoio muito importante na ajuda à submissão das candidaturas por parte de residentes.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Competências Parentais: “Como lidar com as birras de uma criança”

Foi no dia 20 de Maio de 2010 que o Projecto Espiral realizou, na Associação Tempo de Mudar (ATM), no Bairro dos Lóios, Freguesia de Marvila, uma sessão de formação curta duração no âmbito das Competências Parentais. Esta sessão enquadrou-se no chamado “Espaço de Cidadania” do Projecto e contou, como formadora convidada, Elsa Figueiredo que, embora elemento do quadro de pessoal do CESIS (entidade coordenadora local da parceria), não é parte integrante da equipa do Projecto. Pretende-se, com isto, promover uma forte inter-acção entre diferentes projectos e iniciativas levadas a cabo no CESIS, bem como pôr à disposição do Projecto Espiral o know how existente.

O tema de trabalho intitulou-se “Como lidar com as birras de uma criança” e foi com agrado que acolhemos as 23 pessoas participantes, das quais 19 eram pais e mães das crianças que frequentam o equipamento de apoio à infância da ATM. Este foi um momento que permitiu a partilha de experiências, conhecimentos e promoveu a reflexão de todos/as os/as presentes em torno de problemas que o quotidiano e o seu papel como educadores/as coloca.

Os e as participantes contribuíram com as suas próprias vivências, com as suas dificuldades e houve uma interessante partilha de estratégias baseado em “comigo resulta assim…”.

Na sessão foram abordadas questões como: Definição do conceito de birra; Manifestações físicas das birras; Possíveis causas das birras; Calendários de desenvolvimento (quando começa a ser normal as crianças fazerem birras); O que fazer e não fazer face às birras das crianças; e a importância do elogio.

sábado, 13 de março de 2010

Parceria

Na sua articulação com o Plano Nacional de Acção para a Inclusão, os Contratos Locais de Desenvolvimento Social assumem-se como um novo instrumento de combate à pobreza e à exclusão social, tanto nas suas expressões emergentes como naquelas que persistem de há longa data nas nossas sociedades.
Com uma implementação local os Contratos Locais de Desenvolvimento Social assentam no princípio da parceria, visando, antes de mais, garantir a coerência e integração de uma intervenção territorializada onde vários actores interagem.
O Projecto Espiral teve a sua génese num trabalho de parceria desenvolvido no quadro do “Viver Marvila” onde a necessidade de potenciar os planos de requalificação urbana existentes para a freguesia com processos de desenvolvimento social foi, desde logo, uma preocupação. No contexto da freguesia foram identificados como territórios prioritários os bairros dos Lóios e Flamenga.

De acordo com as próprias normas do Programa, o Projecto Espiral desenvolve a sua actuação em torno de quatro eixos:
  • Emprego, formação e qualificação;
  • Intervenção familiar e parental;
  • Capacitação da comunidade e das instituições;
  • Informação e acessibilidades.
Neste âmbito, o Projecto pretende desenvolver um conjunto de acções que actue em várias das dimensões consideradas como factores de pobreza e de exclusão social e que, de acordo com um diagnóstico participado, se constituem como respostas aos problemas prioritários identificados. Assim, o Projecto, para além de uma equipa multidisciplinar requer um trabalho e acompanhamento inter-institucional necessário a uma boa conjugação de esforços de todos os intervenientes nos referidos territórios, tendo sempre em vista o interesse dos sujeitos a abranger e o conjunto da população, estimulando a sua participação nas acções.
Na sua actuação o Projecto procura desenvolver estratégias de prevenção e de resolução de problemas e orienta-se pelos seguintes princípios: parceria; participação; integração; territorialidade; igualdade de género; avaliação. Estes são princípios estratégicos que foram constituindo um património comum que orienta a grande maioria das actuações e projectos que pretendem actuar em problemáticas de carácter multidimensional, como é o caso do Projecto Espiral.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Uma Equipa Multidisciplinar

O Projecto Espiral – Contrato Local de Desenvolvimento Local, desenvolve um conjunto de acções que actuam em várias das dimensões consideradas como factores de pobreza e de exclusão social e que, de acordo com um diagnóstico participado, se constituem como respostas aos problemas prioritários identificados.
Assim, o Projecto, dispõe de uma equipa multidisciplinar para os 4 eixos de intervenção do CLDS:
CESIS – Centro de Estudos para a Intervenção Social
Ana Paula Silva – Coordenadora e Assistente Social
Ana Cardoso – Socióloga
Ana Patrícia Sousa – Psicológa Clínica
Ana Rita Faria – Assistente Social
João Esteves – Psicológo Clínico
João Silva - Gestor
Vanda Neves – Socióloga

ATM- Associação Tempo de Mudar para o Desenvolvimento do Bairro dos Lóios
Rita Pinto – Agente de Desenvolvimento Local
Em termos de metodologia de trabalho a Equipa reune-se semanalmente com o objectivo de:
·  Garantir a boa articulação entre as diferentes actividades;
·  Planear trabalho;
·  Definir metodologias e estratégias de intervenção.
Orientadas por estes objectivos, as reuniões constrituem-se como um espaço de reflexão, de troca de informação onde são discutidos casos se partilham dificuldades e se procuram soluções conjuntas através do envolvimento de todos/as. Elas servem, também, como importantes momentos de avaliação contínua (avaliação on going), tendo por base os objectivos definidos, bem como os indicadores e resultados esperados identificados em Plano de Acção.