sábado, 13 de março de 2010

Parceria

Na sua articulação com o Plano Nacional de Acção para a Inclusão, os Contratos Locais de Desenvolvimento Social assumem-se como um novo instrumento de combate à pobreza e à exclusão social, tanto nas suas expressões emergentes como naquelas que persistem de há longa data nas nossas sociedades.
Com uma implementação local os Contratos Locais de Desenvolvimento Social assentam no princípio da parceria, visando, antes de mais, garantir a coerência e integração de uma intervenção territorializada onde vários actores interagem.
O Projecto Espiral teve a sua génese num trabalho de parceria desenvolvido no quadro do “Viver Marvila” onde a necessidade de potenciar os planos de requalificação urbana existentes para a freguesia com processos de desenvolvimento social foi, desde logo, uma preocupação. No contexto da freguesia foram identificados como territórios prioritários os bairros dos Lóios e Flamenga.

De acordo com as próprias normas do Programa, o Projecto Espiral desenvolve a sua actuação em torno de quatro eixos:
  • Emprego, formação e qualificação;
  • Intervenção familiar e parental;
  • Capacitação da comunidade e das instituições;
  • Informação e acessibilidades.
Neste âmbito, o Projecto pretende desenvolver um conjunto de acções que actue em várias das dimensões consideradas como factores de pobreza e de exclusão social e que, de acordo com um diagnóstico participado, se constituem como respostas aos problemas prioritários identificados. Assim, o Projecto, para além de uma equipa multidisciplinar requer um trabalho e acompanhamento inter-institucional necessário a uma boa conjugação de esforços de todos os intervenientes nos referidos territórios, tendo sempre em vista o interesse dos sujeitos a abranger e o conjunto da população, estimulando a sua participação nas acções.
Na sua actuação o Projecto procura desenvolver estratégias de prevenção e de resolução de problemas e orienta-se pelos seguintes princípios: parceria; participação; integração; territorialidade; igualdade de género; avaliação. Estes são princípios estratégicos que foram constituindo um património comum que orienta a grande maioria das actuações e projectos que pretendem actuar em problemáticas de carácter multidimensional, como é o caso do Projecto Espiral.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Uma Equipa Multidisciplinar

O Projecto Espiral – Contrato Local de Desenvolvimento Local, desenvolve um conjunto de acções que actuam em várias das dimensões consideradas como factores de pobreza e de exclusão social e que, de acordo com um diagnóstico participado, se constituem como respostas aos problemas prioritários identificados.
Assim, o Projecto, dispõe de uma equipa multidisciplinar para os 4 eixos de intervenção do CLDS:
CESIS – Centro de Estudos para a Intervenção Social
Ana Paula Silva – Coordenadora e Assistente Social
Ana Cardoso – Socióloga
Ana Patrícia Sousa – Psicológa Clínica
Ana Rita Faria – Assistente Social
João Esteves – Psicológo Clínico
João Silva - Gestor
Vanda Neves – Socióloga

ATM- Associação Tempo de Mudar para o Desenvolvimento do Bairro dos Lóios
Rita Pinto – Agente de Desenvolvimento Local
Em termos de metodologia de trabalho a Equipa reune-se semanalmente com o objectivo de:
·  Garantir a boa articulação entre as diferentes actividades;
·  Planear trabalho;
·  Definir metodologias e estratégias de intervenção.
Orientadas por estes objectivos, as reuniões constrituem-se como um espaço de reflexão, de troca de informação onde são discutidos casos se partilham dificuldades e se procuram soluções conjuntas através do envolvimento de todos/as. Elas servem, também, como importantes momentos de avaliação contínua (avaliação on going), tendo por base os objectivos definidos, bem como os indicadores e resultados esperados identificados em Plano de Acção.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Gabinete de Empregabilidade

Está desempregado/a?
Quer procurar emprego e melhorar as suas competências? Então dirija-se ao Gabinete de Empregabilidade!
Através de um atendimento personalizado, orientamos e acompanhamos as pessoas que procuram emprego e, se necessário, continuaremos a acompanhar após integração no mercado de trabalho.
Através de parcerias com Centros de Formação e Empresas, facilitamos a sua inserção no mercado de trabalho.
Tem uma ideia para negócio?
Quer criar o seu próprio emprego? No Gabinete de Empregabilidade podemos potenciar essa ideia e acompanhar a implementação de pequenos negócios locais.

Como surgiu o ...

O Projecto Espiral surge de uma necessidade sentida por um conjunto de parceiros que intervêm na freguesia de Marvila, mais concretamente pelo grupo de entidades que compõem o Programa  “Viver Marvila” – Câmara Municipal de Lisboa; Gebalis e IHRU – e pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Essa necessidade decorre, sobretudo, da existência de planos de requalificação urbana que devem ser potencializados e acompanhados de processos de desenvolvimento social.  


De facto, o perfil da intervenção social hoje deve estar para além do suprir as necessidades básicas de algumas pessoas e famílias, este é um trabalho que continua a ser importante e a ter o seu lugar, mas a intervenção social deve cada vez mais apostar no desenvolvimento de competências pessoais e colectivas que possam promover o empowerment de pessoas e comunidades.


E foi com este objectivo que surgiu o Projecto Espiral e que o mesmo se configurou depois de ouvidas as entidades locais e alguns elementos da população.


O Projecto é financiado pelo Instituto de Segurança Social, ao abrigo do Programa “Contratos Locais de Desenvolvimento Social” e, para além do CESIS – Centro de Estudos para a Intervenção Social, como entidade coordenadora da parceria local, conta, também, com o envolvimento da  ATM – Associação Tempo de Mudar para o Desenvolvimento do Bairro dos Lóios.


O Projecto abarca, numa lógica integrada, diferentes factores dos processos de exclusão social: o desemprego; os baixos níveis de instrução da população; competências pessoais pouco estimuladas; deficits de participação social…


Por outro lado, o Projecto foi pensado para intervir numa complementaridade com as respostas já existentes - e, neste sentido, assume-se como um recurso para os próprios parceiros locais - e para promover as potencialidades das pessoas e do território.