sábado, 16 de abril de 2011

Tertúlia Comunitária - Vamos continuar a pensar a Flamenga...

O Projecto Espiral é parte integrante do Grupo Comunitário da Flamenga, pois este Grupo não é só um instrumento fundamental para um trabalho em parceria, como é uma estratégia de participação e de envolvimento na vida comunitária do bairro.
Para além do CESIS, através do Projecto Espiral, integram o Grupo a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa / Centro Social Comunitário da Flamenga; CERCI Lisboa; Gebalis; Igreja Santa Clara; Junta de Freguesia de Marvila; AMI – Porta Amiga Chelas; Escola EB1 Luísa Neto Jorge; Espaço Municipal da Flamenga; PSP; GAAF ; APDES; Geração a Seguir.
Com o objectivo de se criar uma dinâmica de reflexão e de discussão participada o Grupo Comunitário tem vindo a realizar um conjunto de Tertúlias. Estas não são mais do que conversas abertas, ainda que orientadas por um determinado tema, entre pessoas da comunidade e instituições.
Para criar um ritmo de encontro, estas Tertúlias acontecem um 
a vez por mês, às segundas feira, entre as 18.00-19.30, nas instalações da SCML/ Centro Social Comunitário da Flamenga.
Até ao momento realizaram-se três Tertúlias que, de um leva
ntamento de problemas (falta de limpeza; existência de barulho durante a noite; ausência de espaços de convívio; pouca comunicação entre instituições e população), na primeira, se orientaram para a identificação e discussão de algumas respostas / soluções para os problemas identificados.

Assim, a última Tertúlia, designada “Vamos continuar a pensar a Flamenga....E agora, o que podemos fazer pelo nosso prédio?” iniciou um debate sobre possíveis formas de organização entre moradores e moradoras de um mesmo prédio. Para que a discussão assentasse numa base prática, convidaram-se algumas pessoas que, no seu espaço/prédio, já conseguiram encontrar soluções de auto-organização que minimizam usos abusivos dos espaços públicos, controlam a limpeza dos mesmos promovendo-se, assim, condições para menos conflitos de vizinhança. Os casos apresentados constituem-se, sem dúvida, como bons exemplos e revelaram-se como forças mobilizadoras de outras energias e dinamizadoras de outras práticas.
Ainda que, em termos quantitativos, a participação da população não ultrapasse a 10 pessoas, tem vindo a ser criado um interesse e envolvimento crescente em alguns elementos. Há, pois, uma dinâmica de participação comunitária que começa agora a dar os seus primeiros passos.
Na próxima Tertúlia, que terá lugar no dia 21 de Março, será elaborado um documento conjunto, onde constarão algumas das preocupações centrais da população moradora da Flamenga, as quais têm sido debatidas nestes encontros, com o intuito de ser apresentado à Câmara Municipal de Lisboa, de forma a poderem ser estudadas algumas soluções possíveis.

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